domingo, 31 de agosto de 2014

Possivel Retorno

Depois de alguns anos de ausência. Estou pensando seriamente em retornar nisso como um registro de atividades. Estou bem diferente do que era, muita coisa aconteceu, incluindo uma depressão que realmente me mudou muito. Acredito que se realmente conseguir o tempo pra postar aqui, quem pegar desse post pra frente vai sentir a diferença. Pretendo postar coisas do meu dia a dia, minhas impressões, resenhas sobre livros que leio, minha opinião sobre series, tentativas de analises de livros, series ou filmes, tudo para que eu tenha esse registro das minhas atividades, possivelmente compartilharei aqui quando pesquisar sobre determinados assuntos para os livros que eu estou desenvolvendo, além de agora também estar envolvido com o teatro.  Esse é o primeiro passo. Talvez seja interessante repensar o nome do blog ou mesmo criar outro, vou pensar sobre isso essa semana. Até em breve.

domingo, 25 de setembro de 2011

Homofobia é...

Homofobia é:

Eu sou o garoto que nunca terminou o colégio, porque eu era chamado de “bicha” todo dia;
Eu sou a menina que foi expulsa de casa porque confidenciei à minha mãe que sou lésbica;
Eu sou a prostituta trabalhando nas ruas porque ninguém vai empregar uma mulher transsexual;
Eu sou a irmã que abraça com força o irmão gay durante as noites dolorosas e repletas de lágrimas;
Nós somos os pais que enterraram nossa filha antes do tempo;
Eu sou o homem que morreu sozinho no hospital porque eles não deixaram meu parceiro de 27 anos entrar no quarto;
Eu sou a criança do abrigo que acorda com pesadelos onde sou tirada de dois pais que foram a única família amorosa que eu já tive. Eu queria que eles pudessem me adotar;
Eu não sou um dos sortudos. Eu me matei algumas semanas antes de terminar o colégio. Foi simplesmente demais para suportar;
Eu sou o homem que teme não poder ser eu mesmo, ser livre do meu segredo porque eu não vou arriscar perder minha família e meus amigos;
Nós somos o casal que foi desprezado pela corretora de imóveis quando ela soube que nós queríamos alugar um apartamento de um quarto para dois homens;
Eu sou a pessoa que nunca sabe qual banheiro eu devo usar se quero evitar que as pessoas chamem o segurança;
Eu sou a mãe que não foi autorizada a visitar a criança à qual dei a luz, cuidei e criei. O juiz disse que eu não sou uma mãe apropriada porque eu vivo agora com outra mulher;
Eu sou a sobrevivente de violência doméstica que descobriu que o sistema de apoio para vítimas se torna frio e distante quando descobrem que minha parceira violenta também é uma mulher;
Eu sou o sobrevivente de violência doméstica que não tem apoio nenhum para procurar porque sou homem;
Eu sou o pai que nunca abraçou o filho porque cresci com medo de mostrar afeição a outro homem;
Eu sou a professor de Economia Doméstica que sempre quis ensinar Educação Física, mas alguém me contou que apenas lésbicas fazem isso;
Eu sou a mulher que morreu quando o sistema público de saúde parou de me tratar assim que souberam que eu era uma transsexual;
Eu sou a pessoa que se sente culpada porque pensou que eu poderia ser uma pessoa melhor para a sociedade se eu não tivesse sempre que lidar com o ódio que a sociedade tem por mim;
Eu sou o homem que parou de ir à igreja, não porque não tenho fé, mas porque eles fecharam as portas para alguém como eu;
Eu sou a pessoa que teve que esconder o que esse mundo mais precisa: AMOR;
Eu sou a pessoa com vergonha de dizer quem sou, porque o mundo não aceita as diferenças.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Até que eu Acerte...



Ao ver essa musica original de Glee eu realmente cheguei a pensar que ela não tinha nada de muito especial, mas ao vê-la no contexto da serie no episodio e sua tradução eu entendi o quão interessante ela é. Percebi a sacada dessa musica uma das muitas sacadas que a serie faz, quem nunca se sentiu ou se sente dessa maneira? Quem nunca quis fugir para longe quando percebe que mesmo querendo fazer a coisa certa simplesmente acaba estragando outra?
Quando intenções não são suficientes para que algo de certo, quando sempre que tentamos reiniciar algo do zero percebemos outro erro e temos que começar novamente? Aprendemos muito com isso porem, machuca, dói, pensamos muitas vezes que não vamos conseguir! Damos o melhor que podemos mas de nada adianta, você só acaba se afundando ainda mais, quando você tenta escapar mas acaba levando mais pessoas com você?
E pior ninguém nota o esforço que você faz para simplesmente acertar? Lutamos cada vez mais e ainda sim ficamos na mesma! E só nos resta a esperança que algum dia pelo menos mesmo que não acertemos, alguém nos veja e perceba que pelo menos estamos tentando.
E quando a vontade de desistir vem a tona e surtamos, algo sempre nos traz de volta fazendo com que tenhamos fé no nosso próprio futuro! E assim consigamos sempre ir dando passos em direção ao futuro mesmo que muitas vezes cansados, magoados, irritados e tristes. Imaginando a vida que gostaríamos de viver, imaginando só como iremos viver quando conseguirmos finalmente acertar.
Hoje estou em um dia desses, no meu canto e na minha, não chega perto que hoje eu não quero nada e nem compania!

Tradução de Get it right

O que foi que eu fiz?
Queria poder fugir desse navio se afundando
Só tentando ajudar machuco todo mundo
Agora sinto o peso do mundo sobre os meus ombros
O que você pode fazer quando o bom não é bom o suficiente
E tudo o que você toca desaba?
Porque minhas melhores intenções acabam estragando tudo
Eu quero apenas corrigi-las de alguma forma
Mas quanto tempo vai levar?
Quanto tempo vai levar para que eu acerte?
Para eu acertar?
Posso começar de novo com mina fé abalada?
Porque eu não posso voltar e desfazer isso
Eu só tenho que ficar e enfrentar meus erros
mas se eu ficar mais forte e sabia
eu vou passar por isso
o que você pode fazer quando o bom não é bom o suficiente
E tudo o que você toca desaba?
Mas quanto tempo vai levar?
Quanto tempo vai levar para que eu acerte?
Então eu levanto os punhos, Soco o ar
E aceito a verdade que as vezes a vida não é justa
Sim, eu vou fazer um desejo, eu vou mandar uma prece
Então, finalmente alguém vai ver o quanto eu me importo
O que você pode fazer quando o bom não é bom o suficiente
E tudo o que você toca desaba?
Porque minhas melhores intenções acabam estragando tudo
Eu quero apenas corrigi-las de alguma forma
Mas quanto tempo vai levar?
Quanto tempo vai levar para eu acertar?
Para eu acertar?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Apenas o meu ponto de vista


Já parou para pensar como os psicólogos e os estudantes de psicologia são desprezados pela sociedade simplismente pelo seu objeto de estudo ser o psique humano? Estou falando como ser humano e não como o profissional.
Eu estava refletindo após uma experiência pessoal que cada profissional formado ou em estado de formação pode falar com liberdade para com outras pessoas o quanto domina sua área sem ser questionado, pode dizer descobertas com a fala superior sem que as pessoas a volta olhem com estranheza podem falar livremente sobre novas legislações, podem falar sobre propagandas, podem falar sobre o ensino em escolas, podem falar sobre novas maneiras ou estruturas de empresas, podem comentar um novo sistema na área da informática que seja tão inovador que poucos tem conhecimento, pode falar sobre novos remédios em fase de testes, novos tratamentos odontológicos enfim todas as áreas possíveis de estudo podem comentar sobre sua área sem nenhuma restrição.

Agora um estudante de Psicologia ao tentar passar sua opinião baseada em fatos ao mundo, é criticado, a ciência nesse caso tem uma tendencia enorme a falhar, ai entra em conflitos com sociedade, religião, cultura, pelo simples fato de todos serem humanos e todos acharem que seu psique é o psique ideal e todos deveriam viver a maneira do seu ser humano ideal.
Acha que estou pirando por alguma coisa sem importância? Pegue a área que você trabalha ou estuda, uma área que você procura dominar, ai pense em uma pessoa sem o mesmo conhecimento que você chegando e opinando sobre isso como se conhecesse e como se o seu conhecimento sobre isso não valesse nada? O que você pensaria sobre essa pessoa?

Que no mínimo é uma ignorante que fala sobre o assunto sob seu ponto de vista sem considerar pontos importantes de estudo que você teve que ralar para absorver.

Pense agora em um individuo que acha que domina o viver humano por base na sua vida, sim esse individuo também vivenciou muitas experiências, mas que não condiz com as experiências que outros seres humanos são submetidos, alem disso cada um absorve a situação de uma maneira, pois cada um vivencia as mesmas situações de maneira diferente.

Então você imagina individuo desses que pensa que todos tem que ser como o ser humano idealizado por ele, esse não aceita nenhuma opinião, novas idéias, ele se fecha para o auto conhecimento e muito mais para o conhecimento do outro, um individuo assim não aceita nem mesmo fatos comprovados por estudos.

Se basear em você mesmo para comentar um fato cientifico não é nem de longe um argumento forte, se basear em coisas que você sempre ouviu não é confiável o bastante para determinar situações, não estou desvalorizando sua cultura, religião, ou o que você puder imaginar aqui. Todos temos fatos culturais e religiosos que nos regem e isso é normal porem você defender seu ponto de vista dizendo que uma coisa é de determinada maneira por que a sua vó dizia que era, então para você é e ponto é ignorância.

Você tem todo o direito de ser ignorante sim, mas sua ignorância não comprova que você esta certo.

Então meu amigo ignorante quando você falar sua opinião sem nenhum fundamento esteja pronto para ser confrontado com conhecimento cientifico, se quiser deixar de ser ignorante, escute opiniões dos outros, não ache que as suas são absolutas e procure aceitar opiniões que vão contra o que você acredita se a pessoa é realmente mais preparada que você para determinado assunto e se achar que pode estar sendo enganado, pesquise, mas de fontes confiáveis e imparciais.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010, pessoas de minha vida e Experiencias

Dedicado a todos os familiares, amigos, colegas, todos aqueles que fazem parte da minha vida, pois sem um de vocês, por mais coadjuvante que você se ache, minha vida não seria a mesma.

Aprendi com minha familia que apesar de tudo, é a familia a principal instituição social, a base de tudo, a mais poderosa organização, pois é lá que temos as nossas maiores alegrias, os nossos primeiros aprendizados, é com eles que você enfrenta qualquer coisa na vida, eles que estão sempre ao seu lado mesmo que as coisas pareçam insuportavelmente dificeis, e sim são deles que vem as piores decepções que nos deixam muito mal, porem são eles tambem que nunca desistem de você, são eles que estão ao seu lado e são eles os unicos que realmente te querem o melhor da vida, mesmo que isso signifique desentendimentos por pontos de vistas diferentes.

Aprendi com uma amiga que apesar de existirem pontos de vista diferente do meu, não são pontos de vista errados, nem ideias erradas, são apenas pontos de vista e ideias que devem ser respeitados assim como espero respeito pelo meu ponto de vista  e pela minha ideia.

Aprendi com alguem que todos os relacionamentos dependem de sua posição para com a pessoa, aprendi que um grande rival pode se tornar um melhor amigo para a vida toda.

Aprendi que as pessoas que gostam de você podem te tratar diferente se você, não age como elas querem que você aja, aprendi que alguns amigos funcionam assim e como isso pode te fazer sentir mal.

Aprendi que amigos e amigas que começam a namorar se afastam de você irreversivelmente, mas existem aqueles que se afastam mais do que deviam como se não quisessem compartilhar da vida com você que sempre alegam ciumes do parceiro e desses sinto pena, pois se for viver somente pra satisfazer vontades e desejos de outra pessoa mesmo que seja a pessoa amada, isso não é vida!

Aprendi com amigos que a primeira impressão definitivamente não importa, e que melhores amigos podem ser os que você menos espera, pode ser aquela pessoa que você olha e diz: "Nossa! Que pessoa bizarra! Quero distancia credo!".

Aprendi que preconceitos são coisas tão idiotas e sem importancia que quando caem te levam a ver a vida em outros olhos, são coisas que consideramos importantes mas que definitivamente não tem fundamento.

Aprendi esse ano que a Ciencia é realmente incrivel, mas que ainda não pode explicar tudo, aprendi que Deus é o Tudo, é Aquele que nunca nos desampara e que nos ama acima de Tudo, aprendi que quando tudo falha inclusive a Ciencia ele nunca nos decepciona! Mas aprendi tambem que ele nos deu a inteligencia com um propósito e que ele não interfere em nossas vidas a menos que realmente precisemos dEle!

Aprendi com uma amiga que existe realmente uma hora pra tudo, e que certas coisas podem e devem esperar, pois a vida é muito curta, devemos aproveita-la sim, mas sabendo viver os momentos, não perdendo o que é precioso na vida, não fazendo isso só por que as pessoas nos induzem a pensar que devemos.

Aprendi com outra amiga que apesar de algumas pessoas causarem uma má impressão para as outras parecendo que não dão a minima, as vezes esse é o jeito da pessoa e ela não repara, não considero essa pessoa sempre culpada, apesar dela ser frequentemente, ela o é por que não sabe como agir, não sabe que age assim e nosso dever é leva-la a luz.

Aprendi que algumas pessoas só precisam de alguem que se importe com elas, as escutem e conversem com elas, mas aprendi tambem que se você não é o tipo que gosta de pessoas grudentas você tem que colocar seu limite para as mesmas!

Aprendi que a conversa aberta com as pessoas estabelecendo o que gosta ou não pode ser muito efetivo e resolve na maioria das vezes os problemas e que em outros casos quando isso não funciona você pode exercitar um pouco suas pernas e estreiar as ferraduras, pois se a pessoa não perceber ao menos você vai estar se libertando, um pouco não muito! Não exagere com isso!

Aprendi que sentimentos podem sim ser controlados e que tudo depende de como você se entrega e se permite a eles, aprendi que não vale a pena sofrer nem gostar de quem não gosta realmente de nós, aprendi que são nas pequenas coisas que vemos felicidade e se podemos contar ou não com as pessoas.

Aprendi que as vezes é preciso ter paciencia, pois se você é mais capaz que uma pessoa isso não quer dizer melhor, pois nem todos temos inteligencias desenvolvidas em varias areas, e nós não temos todos os tipos de inteligencia, no que falhamos outra pessoa pode ser realmente boa.

Aprendi que apesar de algumas pessoas terem mais idade isso nada tem haver de serem mais ou menos receptivas a novas ideias, isso varia de caso para caso, pode ser sim um pouco mais dificil entender situações mas nunca é impossivel um novo aprendizado.

Aprendi que as vezes aquilo que mais criticamos no outro ou aquilo que olhamos e de tão incompreensivel para nós ou de tão tolo que possa parecer nós acabamos debochando da situação ou caracteristica, que nós mesmos temos grande tendencia a manifestar.

Aprendi que obssessão por uma coisa não é nem de longe boa, um foco não é bom, sempre é bom olhar os dois lados, por exemplo ciencia é muito boa, mas não é tão boa se você a vê de forma que essa seja a unica coisa do mundo, assim como a religião, não estou falando de Deus mas de religião, a religião é super importante para qualquer ser humano, mas não quando vira obssessão.

Aprendi com as pessoas que as melhores coisas acontecem com elas, e com os outros quando menos se espera ou quando você ja desistiu de procurar, então você tem aquela surpresa ao se deparar com uma coisa que você nem imaginava ser possivel.

Aprendi que por mais diferente que você possa ser de alguem isso não é motivo para você criticar cada passo que ela da, cada erro que ela tem, afinal cada um é um individuo unico, e não é porque a pessoa não age como você, não pensa como você, nem sente como você que ela seja errada, que ela tenha que ser mais como você, se você teve sua liberade de se tornar quem você quis, então cada um tem a mesma liberdade.

Aprendi que quando se trata de familia, as vezes nem tudo é o que parece ser, as pessoas interpretam muito, as pessoas querem muito passar imagem de perfeição, quando a essencia da familia é realmente o oposto, são pessoas diferentes que se amam vivendo juntos.

Aprendi que se realmente quisermos não existe destino nem acaso, nós modulamos como a vida vai ser, nós decidimos como vamos viver e o valor das coisas, sim podemos fazer a diferença na vida das pessoas se nós quisermos realmente.

Aprendi que se você pensar só em trabalhar naquilo que te tras lucro e você não gostar daquilo ou isso te sobrecarregar, você acaba sendo uma pessoa tão desesperada por dinheiro que acaba perdendo humanidade, você perde os melhores momentos em familia, com amigos, perde momentos unicos, e não consegue enxergar como isso faz mal, não consegue ver como isso te consome!

Aprendi que só não conhecemos e conversamos com as pessoas que podem ser muito proximas porque nos falta disposição, falta compreensão e falta ação!

Aprendi com a psicologia que personalidade não é o que varia no ser humano e sim a sua essencia, e que quando a pessoa muda não esta mudando sua personalidade necessariamente, esta mudando o papel que ela exerce atualmente que muda conforme ela vive.

Aprendi que realmente muitas pessoas não se conhecem, não sabem como são fortes, bonitas, inteligentes, não se conhecem quanto amigos, relacionamentos, não realmente conseguem se enxergar de tão atoladas de problemas que conseguiram ficar.

Aprendi com as pessoas que fugir de quem você é realmente, só te tras a uma ilusão de uma coisa que você nunca vai conseguir alcançar e depois a decepção, quando vivemos uma ilusão pode até ser gostoso mas quando caimos dessa ilusão o tombo é feio, quando agimos como somos e quando vivemos assim, não tem preço, nada pode comprar a satisfação de sermos quem somos e assim sermos felizes.

Assim encerro 2010 com alguns aprendizados e espero 2011 para muitos mais!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Lembranças

Acho interessante como a vida é, uma das coisas que me surprieendem no ser humano é sua capacidade de se lembrar, criar atraves de associações suas memorias, aqui estou falando da memoria a longo prazo que possui carga emocional.

Mas uma variante dessa memoria a longo prazo, seria quando nós temos a impressão que ja vivemos aquilo que estamos vivendo, e que sabemos que determinada coisa nos lembra de alguma forma algo que não conseguimos montar completamente.

Eu estava há umas semanas atras assistindo um episodio de Glee uma das minhas series favoritas, quando algo me chamou atenção já no inicio de uma musica, toda minha atenção se voltou para a cena e uma sensação muito boa tomou conta de mim, na hora me veio um pensamento "Eu conheço essa musica de algum lugar!", mas não conseguia me lembrar da onde, poderia ser de filme, de algo assim, mas parecia na minha cabeça fazer muito tempo...

A musica era Losing My Religion, a letra dela é muito boa e adorei como se encaixou no contexto da serie, pois todos nós em algum momento somos levados a perder nossa crença em alguma coisa ou em alguem, mas muita das vezes perdemos a crença em nós mesmos.

Voltando ao assunto, passou acho que dois dias e eu escutando a musica praticamente o dia todo no meu celular, quando eu decidi mostrar pra minha mãe a musica, quando mostrei a musica descobri o porque da minha reação no outro dia, foi praticamente a mesma dela, mas ela lembrava certinho como conhecia a musica.

Quando eu era pequeno, ela amava essa musica e sempre colocava para escutar. Ou seja, quando escutei a musica me ativou uma memoria daquela epoca que eu era pequeno, e como memorias a longo prazo são dotadas de carga emocional, me fizeram sentir como naquela epoca de quando eu era pequeno e que eu nem me lembrava.

Achei muito interessante essa experiencia que vivi, e por isso quis compartilhar com os curiosos que acessam meu blog, ainda que poucos...

A musica e sua tradução eu posto agora...



Perdendo minha crença


A vida é maiorÉ maior do que você e você não sou eu
Os extremos que eu irei para
A distância em seus olhos
Eu disse o bastante

Esse sou eu no canto
Esse sou eu no holofote
Perdendo minha crença
Tentando me manter com você
E eu não sei se posso fazer isso
Oh não, eu falei demais
Eu não disse o bastante
Eu achei que ouvi você rindo
Eu achei que ouvi você cantar
Eu pensei que vi você tentar

Mas isso foi apenas um sonho
Apenas um sonho
Apenas um sonho

quinta-feira, 30 de setembro de 2010