Eu achei muito interessante quando li sobre o assunto no livro "O Corpo Fala" que por sinal é muito interessante para entender a linguagem corporal das pessoas, é um livro muito indicado não só para quem estuda psicologia, é um livro indicado para todas as areas, pois todos nós temos linguagens inconscientes que refletem em nosso corpo.
Mas voltando ao assunto principal que é territórios, você que está lendo já deve ter ao menos uma vez na vida reparado que nós mesmos "demarcamos" aquilo que é nosso, quando estabelecemos que determinada coisa faz parte de nossa responsabilidade, quando determinada area é nossa e ninguém pode ultrapassa-la, quando ninguém pode mexer nos nossos objetos.
E o engraçado disso tudo é que nós também estabelecemos como território determinado ambiente a nossa volta, por isso que quando não conhecemos bem as pessoas evitamos aproximações e só nos aproximamos e tocamos com mais facilidade pessoas que estamos pegando intimidade, você pode estar pensando que estou me contradizendo, como uma pessoa vai e entra no território da outra assim?
Existe apenas uma unica excessão para permitirmos uma pessoa a "entrar" em nosso território, que é quando nós amamos, as pessoas que nós amamos, temos convivência, nossa familia, amigos e relacionamentos amorosos colocam por terra nossos conceitos de território que acaba se expandindo até mesmo para eles, ou seja permitimos que eles entrem e saiam com liberdade do nosso território.
Outra coisa de território também é notável, quando uma pessoa adentra em nosso território ou até mesmo quando nós adentramos em um território desconhecido para conhecer, para ver se nós ou a pessoa somos rivais, se somos ameaças uns aos outros. Já reparou como nos aproximamos das pessoas para ver se ela será uma utilidade, um empecilho ou se será indiferente em nossa situação?
O pior de tudo é que é uma coisa tão primitiva que nós temos, uma coisa tão instintiva que todos nós manifestamos, todos temos momentos que queremos demarcar nosso território, todos nós temos o nosso momento primitivo, um momento que vemos que não somos assim tão evoluídos como pensamos, onde o imprevisível se torna inconscientemente previsível.


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